mis à jour / updated :


http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0058b.htm  

HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - PIONEIROS DO AR 
Nas asas... dos franceses

A aviação francesa também se destacou no litoral brasileiro: a Compagnie Génerale Aéropostale, que fazia a linha postal entre Toulouse, Casablanca e Dacar, pretendia estender sua linha para Natal, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Santiago do Chile. Para isso, os primeiros testes começaram na década de 1920 a 1930. 

Em 1/3/1928, foi inaugurado o primeiro serviço aeropostal entre a França e a América do Sul, pela rota de Toulouse a Dacar, onde a mala postal era transferida para um navio rápido especial que a deixava no Recife, continuando-se o percurso por avião até Buenos Aires. 

Em 16/4/1928, ocorreu o primeiro vôo noturno entre Rio de Janeiro e Buenos Aires, pelas mãos de Jean Mermoz, que nos dias 12 e 13/5/1930 realizou também a primeira travessia do Atlântico Sul por avião comercial, a bordo do hidroavião Laté 28.3 F-JNQ Comte. de La Vaulx, ligando São Luís do Senegal a Natal/RN. Como seu navegador, o piloto francês Jean Dabry que, após a interrupção das operações causada pela Segunda Guerra Mundial, cruzou o Atlântico com um Douglas-DC4, reiniciando em 23/6/1946 as atividades da Air France.



STORIES AND LEGENDS of Santos - AIR'S PIONEERS
... On the Wings the French

The French air force also stood out on the Brazilian coast: Compagnie Generale Aeropostale, which made ​​the line between post Toulouse, Casablanca and Dakar, intended to extend its line to Natal, Rio de Janeiro, Buenos Aires and Santiago, Chile.For this, the first tests began in the decade from 1920 to 1930. 

On 1/3/1928, the first service was inaugurated Aeropostal between France and South America, the route from Toulouse to Dakar, where the mailbag was transferred to a special fast ship that left her in Recife, the course continues to by plane to Buenos Aires. 

On 04/16/1928, occurred the first night flight between Rio de Janeiro and Buenos Aires, at the hands of Jean Mermoz, who on 12 and 05.13.1930 has also the first South Atlantic crossing by commercial airliner, the board the seaplane Late JNQ 28.3 F-Comte. La Vaulx , connecting St. Louis in Senegal to Natal / RN. As your browser, the French driver Jean Dabrye that after the interruption of operations caused by the Second World War, crossed the Atlantic with a Douglas-DC4 , on 06/23/1946 restarting the activities of Air France.

CONTES ET LÉGENDES de Santos - Les PIONNIERS DE L'AIR 
... Les ailes les Français

L' AVIATION française a aussi débarqué sur la côte brésilienne avec la Compagnie Générale Aéropostale, qui après la ligne entre les villes de Toulouse, Casablanca et Dakar, a étendu son réseau à Natal, Rio de Janeiro, Buenos Aires et Santiago du Chili. Pour cela, les premiers essais ont commencé dans la décennie 1920 à 1930. 

Le 03/01/1928, le premier service Aéropostale a été inauguré  entre la France et l'Amérique du Sud, en avion de Toulouse à Dakar, où les sacs de courrier ont été transférés sur un bateau spécial rapide pour Recife, puis continuation par avion à destination de Buenos Aires. 

Le 16/04/1928, a eu lieu le premier vol de nuit entre Rio de Janeiro et Buenos Aires, entre les mains de Jean Mermoz, qui, les 12 et 13/05/1930 a également réalisé la première traversée de l'Atlantique Sud en avion de ligne commercial, à bord de l'hydravion Late JNQ 28,3 F-Comté. La Vaulx , reliant Saint-Louis du Sénégal à Natal / RN, avec Dabry (et Gimié). Le pilote français Jean Dabry, après l'interruption des opérations pendant Seconde Guerre mondiale, a traversé l'Atlantique avec un Douglas DC4 , le 23/06/1946 redémarrant les activités d'Air France.


Clique aqui para voltar à
                              página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/h0058b.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 11/28/11 11:57:24
Clique na imagem para voltar à
                            página principal

HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - PIONEIROS DO AR
Nas asas... dos franceses

A aviação francesa também se destacou no litoral brasileiro: a Compagnie Génerale Aéropostale, que fazia a linha postal entre Toulouse, Casablanca e Dacar, pretendia estender sua linha para Natal, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Santiago do Chile. Para isso, os primeiros testes começaram na década de 1920 a 1930.

Em 1/3/1928, foi inaugurado o primeiro serviço aeropostal entre a França e a América do Sul, pela rota de Toulouse a Dacar, onde a mala postal era transferida para um navio rápido especial que a deixava no Recife, continuando-se o percurso por avião até Buenos Aires.

Em 16/4/1928, ocorreu o primeiro vôo noturno entre Rio de Janeiro e Buenos Aires, pelas mãos de Jean Mermoz, que nos dias 12 e 13/5/1930 realizou também a primeira travessia do Atlântico Sul por avião comercial, a bordo do hidroavião Laté 28.3 F-JNQ Comte. de La Vaulx, ligando São Luís do Senegal a Natal/RN. Como seu navegador, o piloto francês Jean Dabry que, após a interrupção das operações causada pela Segunda Guerra Mundial, cruzou o Atlântico com um Douglas-DC4, reiniciando em 23/6/1946 as atividades da Air France.

Hidroavião Latécoére 28 III, construído em 1930 na França e usado pela Aéropostale

Pelo decreto 16.983, de 22/7/1925, foi estabelecido o Regulamento da Navegação Aérea Civil, que teve como primeira beneficiária a Companhia Brasileira de Empreendimentos Aeronáuticos, criada pelo industrial francês Pierre Georges Latécoére para atuar na rota Recife-Pelotas, com escalas em Maceió, Salvador, Caravelas, Vitória, Rio de Janeiro, Santos, Paranaguá, Florianópolis e Porto Alegre, mais as ligações com as ilhas Fernando de Noronha e os rochedos São Pedro e São Paulo.

Mas, problemas com o Tribunal de Contas da União causaram inesperado retardo no início das operações francesas, que só começaram efetivamente em 14/11/1927. Em 1/3/1928, a Aéropostale iniciou o seu histórico serviço postal aéreo Europa-América do Sul. Essa empresa e outras de origem francesa foram agrupadas em 1933, surgindo assim a Air France.


O avião Laté-28 de Mermoz

Travessia - Conta o pesquisador de assuntos navais e marítimos José Carlos Rossini, residente em Genebra (Suíça) - em matéria publicada no jornal santista A Tribuna, em 16/8/1998 dentro de sua série Rota de Ouro e Prata - que, como eco da competição internacional pelo domínio dos transportes aéreos, reinante em 1930, "aterrissava, no dia 18 de maio, às 15 horas, no Campo de Aviação de Praia Grande, o avião Laté-28, equipado com motor Hispano-Suiza de 600 cavalos, dois flutuadores e tanques com capacidade de 2.400 litros de gasolina.

"No comando, um homem já famoso mundialmente: Jean Mermoz, piloto da célebre empresa aérea francesa Latécoére, pioneira da linha aérea Buenos Aires-Rio de Janeiro (em 1928), e primeiro a sobrevoar a Cordilheira dos Andes por conta da Aeropostale, agência dos correios franceses.

"Mermoz (que na época tinha 28 anos de idade) e seu companheiro Etienne não estavam realizando um vôo comum. Haviam saído de Marselha em princípios de maio, com destino a San Louis du Senegal, via escala em Kenitra (Saara Espanhol).

"No dia 12, às 11 horas, Mermoz decolou de San Louis, seu avião levando a bordo 100 malas de correspondência e três companheiros de viagem: o tenente Dobry, navegador; o radiotelegrafista Gimie e o co-piloto Etienne. Após 20 horas e meia de vôo ininterrupto, o Laté-28 chegou à cidade de Natal (Rio Grande do Norte), estabelecendo o recorde mundial de distância (3.160 quilômetros) para um avião, realizando vôo sem escala. Um feito!

"A Latécoére, prevendo possíveis problemas, havia colocado no trajeto do hidroavião quatro navios-avisos postados no oceano, de forma que poderia prestar socorro a Mermoz e companheiros no caso, sempre possível, de pouso forçado.

"O trajeto Dacar-Natal havia sido percorrido à alta velocidade (para aqueles tempos), à média de 158 quilômetros horários e mais de 15 horas voando a pontas de velocidade superiores a 200 quilômetros horários. Após escalas em outras cidades brasileiras, o Late-28 chegava a Praia Grande para recolher a correspondência enviada de São Paulo e Santos para outras localidades do Sul do País, a Montevidéu e a Buenos Aires."


Mermoz (E), Dabry e Gimie (D), em foto da época

A história desse vôo é complementada por João Dutra de Medeiros, em seu livroPioneiros do Ar e a Evolução da Aviação: "Essa heróica travessia, feita por Jean Mermoz e seus companheiros Dabry e Gimie (franceses) foi em 12/5/1930, no avião denominado Conde de La Vaulx, um Laté-28, transformado em hidroavião. Partiram de São Luís do Senegal, rumo a Natal, no Brasil. O tempo de vôo foi de 21 horas e 15 minutos. Por algumas horas tiveram grandes dificuldades de vôo, face à precariedade do equipamento que voavam e às condições de mau tempo. Era um autêntico vôo de pioneiros. Mas, mesmo diante dos grandes problemas enfrentados, estava vencido o Atlântico Sul, na primeira linha aérea de caráter comercial, transportando a mala postal francesa, destinada à América do Sul. Foi assim que Mermoz, com toda a sua bravura, abriu os caminhos para a atual empresa Air France."

Texto publicado no jornal santista A Tribuna - terça-feira, 19 de maio de 1930 (página 2 - ortografia atualizada nesta transcrição):

Imagem: reprodução parcial da matéria original

 

NO CAMPO DA LATÉCOÉRE

Mermoz e Etiene pousaram ontem ali, numLaté-28

Cumprimentos do público e da imprensa - A partida

Realizando uma viagem postal do Brasil ao Chile, dentro dos horários comuns estabelecidos pela Companhia Latécoére, aterrissou ontem às 15,10 horas no campo de aviação da Praia Grande o famoso aviador Mermoz, pilotando com o seu colega Etienne um aparelho Late-28, de duplo comando, com o qual saíra anteontem de Natal, às 6 horas.

Esperado como estava, desde pela manhã, muitas eram as pessoas que ali se achavam, desta cidade e da capital, movidas pela curiosidade de ver o intrépido transvoador do Atlântico, que foi alvejado por numerosas máquinas fotográficas. Para lá nos dirigimos também, com outros representantes da imprensa, aproveitando a condução do automóvel que gentilmente nos foi oferecida pelo sr. Pedro de Oliveira campos, esforçado agente comercial daquela empresa aviatória na nossa cidade e que desempenha também as funções de diretor da respectiva agência.

O Late-28 foi avistado por sobre os morros próximos, voando à altura de trezentos metros, com proa feita ao campo de aviação.

Dado pelo respectivo pessoal o sinal da sua aproximação, as muitas pessoas que ali se achavam dirigiram-se apressadamente para as margens das pistas de pouso, a fim de apreciarem a manobra de descida do aparelho, que descreveu uma espiral e aterrou do lado da terra, em pleno campo.

Mermoz e o seu colega Etienne saltaram rapidamente da nacelle e foram cumprimentados pelo diretor do campo, agente comercial e muitas outras pessoas, onde se contavam algumas senhoras e senhorinhas. Mermoz, com o seu habitual ar de desprendimento, pelas felicitações que recebia resultantes da sua magnífica proeza transatlântica, desenhava um leve riso de agradecimento, dispondo-se já para prosseguir na viagem para o Sul.

Como de praxe, havia um outro aparelho pronto, à disposição do aviador, caso ele quisesse servir-se dele para continuar o raide; Mermoz, porém, seguiu no mesmoLaté-28, recebendo correspondências postais para Florianópolis, Porto Alegre, Montevidéu, Buenos Aires e Santiago, no Chile. Dez minutos após a chegada, às 15,20 horas, por entre rápidos apertos de mão, subia para o aparelho e levantava vôo com tempo borrascoso, levando os mesmos seis passageiros que já trazia do Norte.

Com o tempo contado por minutos ainda lhe pedimos um autógrafo, que ele nos deu muito às pressas, escrito sobre a própria mesa onde se encontrava o livro de registro da sua chegada e partida. O aparelho decolou rapidamente, num tempo máximo de vinte segundos.

 

Autógrafo do destemido "ás" francês, em que,

por intermédio da A Tribuna, saúda a cidade de Santos

Foto e legenda publicadas com a matéria

 

Aproveitando a nossa estadia no campo de aviação da Latécoére, tivemos ocasião de apreciar o aparelho do aviador paulista João de Barros - um aeroplano Bréguet, de uma hélice, com motor de 600 H.P. Está recolhido ao hangar e acha-se todo pintado de vermelho, pronto para fazer as experiências logo que o seu proprietário entender.

***

Na recepção feita ao aviador Mermoz, no campo da Praia Grande, achavam-se representados, além desta folha, os nossos colegas paulistanos O Estado de São Paulo, sucursal, e A Gazeta, por Galeão Coutinho.

 

Grupo tirado no campo de aviação da Latécoére, na Praia Grande, logo após a chegada do aparelho, vendo-se, ao centro, da direita para a esquerda, o aviador Mermoz, o seu colega Etienne e o radiotelegrafista

Foto e legenda publicadas com a matéria

Ecos do vôo transatlântico de Mermoz

Chegam a Buenos Aires, de procedências várias, felicitações pelo notável feito aviatório

Buenos Aires, 18 - Ainda por motivo do brilhante feito aeronáutico do aviador Mermoz, continuaram a chegar numerosas felicitações dirigidas ao sr. Boulloux Laffont e outros dirigidos à Cia. Aero-Postal e ainda outros ao coronel Crespo, diretor da Aeronáutica Argentina, e ao sr. Almonecif, diretor técnico da Aero-Postal, em que exaltam o feito de Mermoz e felicitam os diretores daquela companhia pela grande obra de aproximação entre os povos realizada pelos aviões.

Entre os telegramas recebidos pelo sr. Bouilloux Laffont figura um do ministro da Aeronáutica Francesa, sr. Laurent Eynac. - H.

Mermoz, que, apesar dos limitados 10 minutos marcados para o seu pouso, ainda nos permitiu, já nos derradeiros segundos, fotografá-lo sob a asa do seu Laté-28

Foto e legenda publicadas com a matéria

Mapa de rotas da Aeropostale, produzido em Paris, na década de 1930

Imagem disponível na Internet




http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0058.htm

Clique aqui para voltar à página
                    inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/h0058.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 07/07/11 19:00:25
Clique na imagem para voltar à
                  página principal
HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS
Nas asas da Panair, dos franceses e do Condor

No tempo do hidroavião, a baía de Santos era escala regular na rota sulina

Três nacionalidades disputaram comercialmente os céus brasileiros nas primeiras décadas após o feito de Santos Dumont em Paris, e todas elas usaram inicialmente aviões anfíbios (hidroaviões), com escala regular na baía de Santos durante as viagens para o Sul do continente americano.

Os alemães compareceram com o Sindikat Condor, depois Cruzeiro do Sul. Os estadunidenses, com a Panair. E os franceses, com a Aéropostale e outras empresas, depois fundidas na Air France.

Após os primeiros feitos dos intrépidos aviadores, surgiram as primeiras companhias aéreas regulares, ainda usando hidroaviões e depois aparelhos para pouso apenas em terra.

Veja:
Nas asas da Panair
Nas asas... dos franceses
Nas asas... do Condor
No tempo das primeiras companhias aéreas
Um heróico pescador de avião
Um vôo pioneiro (1912)
Um vôo pioneiro (1913)
Um vôo pioneiro (novembro de 1913 - um acidente em Santos)
As primeiras aviadoras
Asas partidas (Tragédia na praia)
Raids aéreos e outros acontecimentos
Santos quase teve um aeroporto internacional
Saint-Exupéry: desfeito o mistério
VASP começou a linha de Santos em 1949
Um invento de Gago Coutinho
Aviadores portugueses chegam ao Rio de Janeiro em 1922
Santos aplaude o feito de Gago Coutinho e Sacadura Cabral
Gago Coutinho e S. Cabral em Santos (1)
Gago Coutinho e S. Cabral em Santos (2)
Gago Coutinho e S. Cabral em Santos - monumento (3)
Tudo era novidade, nos tempos pioneiros
O batismo do hidro-avião Santos
Movimento intenso de aviões... em 1952
Uma homenagem a Augusto Severo
Quando Vasco Cinquini recebeu o seu brevê (1929)
  

 

Veja mais:
Santos Dumont: o vôo final

Aviadores nas praias do Guarujá... em 1913

Um corvo muito aplaudido, no lugar de Roland Garros

O balão de Alaor Pereira

Bartholomeu de Gusmão, o padre voador
JORNAL PERSPECTIVA: Sonho octogenário começa a se concretizar

No tempo dos hidroaviões...

Chegando de hidroavião, em 1927

Santos, num álbum familiar de 1920-30 (pouso de um Savoia-Marchetti)

Passagem do aviador francês Planchut pelo bairro do Gonzaga,
vendo-se ainda um bonde defronte ao antigo Parque Balneário Hotel

Foto: cartão postal, coleção de Marcelo Tállamo

Extraído e adaptado das publicações: Pioneiros do Ar e a Evolução da Aviação (João Dutra de Medeiros, Editora Técnica de Aviação, Rio de Janeiro/RJ, 1969), A História da Panair do Brasil - 50 Anos (João Dutra de Medeiros, Editora Técnica de Aviação, Rio de Janeiro/RJ, 1979), Breve História da Aviação Comercial Brasileira (Aldo Pereira, Ed. Europa, Rio de Janeiro/RJ, 1987), Todos os Aviões do Mundo (Enzo Angelucci, Ed. Melhoramentos, São Paulo/SP, 5ª edição, 1982) e The American Flying Boat - An Illustrated History (Captain Richard C. Knott, Conway Maritime Press Ltd., Greenwich/Inglaterra e Annapolis/Maryland/EUA, 1979); Episódios e Narrativas da Aviação na Baixada Santista, de J. Muniz Jr., edição comemorativa da Semana da Asa de 1982, Gráfica de A Tribuna, Santos/SP; Asas sobre a História - Alemanha/Brasil - Primeira linha transoceânica do mundo - 1934-1984, edição especial da empresa aérea Deutsche Lufthansa AG, Colonia/Alemanha, 1984;Aviação em Revista, Ano XLVI, número especial 509/510, março-abril/1983, São Paulo/SP; Jornal da Tarde/OESP, 11/1/1986; jornal A Tribuna de Santos, 5 e 17 de março de 1989, e outras datas assinaladas nas páginas.



Click here to return to home pagehttp://www.novomilenio.inf.br/santos/h0058.htm 
Last Modified on (month / day / year / time): 07/07/11 19:00:25
Click
                          on image to return to Home Page
STORIES AND LEGENDS OF SAINTS
On the wings of Pana, the French and the Condor 

At the time of the seaplane, the bay of Santos was the regular scale in southern route

T hree nationalities competed commercially skies of Brazil in the first decades after the Wright brothers made ​​in Paris, and all of them initially used amphibious aircraft (seaplanes), with regular scale in the Bay of Santos during the trips to the South American continent.

The Germans appeared to Sindikat Condor , after the Southern Cross The Americans, with Panair . And the French , with Aéropostale and other companies then merged into Air France.

After the first made ​​of intrepid aviators brought the first airlines regularly, even after using seaplanes and equipment for landing on land only.

See:
On the wings of Panair
On the wings ... the French
On the wings ... the Condor
At the time of the first airlines
A heroic fisherman plane
A pioneering flight (1912)
A pioneering flight (1913)
A pioneering flight (November 1913 - an accident in Santos)
The first aviators
Broken wings (Tragedy on the beach)
Raids air and other events
Saints almost had an international airport
Saint-Exupery: undo the mystery
VASP line Santos started in 1949
An invention of Gago Coutinho
Aviators Portuguese arrive in Rio de Janeiro in 1922
Santos applauds the achievements of Gago Coutinho and Sacadura
Gago Coutinho and S. Cabral Santos (1)
Gago Coutinho and S. Santos Cabral (2)
Gago Coutinho and S. Cabral Santos - Monument (3)
Everything was new, in the pioneering days
The baptism of the hydro-plane Saints
Intense movement of aircraft ... in 1952
A tribute to Augusto Severo
When Vasco Cinquini received his pilot's license (1929)
  

 

See more: 
Santos Dumont: the final flight

Aviators on the beaches of Guaruja ... in 1913

A crow applauded instead of Roland Garros

Balloon Alaor Pereira

Bartholomew de Gusmão, the flying priest
 NEWSPAPER PERSPECTIVE: Dream octogenarian begins to take shape

At the time of seaplanes ...

Arriving by seaplane in 1927

Santos, a family album of 1920-30 (landing a Savoia-Marchetti)

Passage of French aviator Planchut the neighborhood of Gonzaga, 
is also seeing a tram in front of the old Park Hotel Spa

Photo : Postcard, collection of Marcelo Tállamo

Excerpted and adapted from the publications: Pioneers of the Air and the Evolution of Aviation (John Dutra de Medeiros, Aviation Technical Editor, Rio de Janeiro / RJ, 1969), The History of Brazil Panair - 50 Years (John Dutra de Medeiros, Technical Editor Aviation, Rio de Janeiro / RJ, 1979), Brief History of Brazilian commercial aviation (Aldo Pereira, Ed Europe, Rio de Janeiro / RJ, 1987) All the World Aircraft (Enzo Angelucci, Ed Improvements, St. Paul / SP, 5th edition, 1982) and The American Flying Boat - An Illustrated History (Captain Richard C. Knott, Conway Maritime Press Ltd., Greenwich / England and Annapolis / Maryland / USA, 1979), Storytelling Episodes and Aviation in Lowlands Santos , J. Muniz Jr., commemorative edition of the Week Wing, 1982, Graphical Tribune , Santos / SP, on the Wings History - Germany / Brazil - The first transcontinental line in the world - from 1934 to 1984 , special issue of airline Deutsche Lufthansa AG, Cologne / Germany, 1984; Aviation in Review , Year XLVI, special 509/510, março-abril/1983, São Paulo / SP, Jornal da Tarde / OESP , 01/11/1986; newspaper Tribuna de Santos, 5, and March 17, 1989, and other dates marked on the pages.


Cliquez ici pour retourner à la page
                    d'accueilhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/h0058.htm 
Dernière modification le (jour / mois / année / heure): 07/07/11 19:00:25
Cliquez sur l'image pour revenir à la page
                  d'accueil
CONTES ET LÉGENDES DES SAINTS
Sur les ailes du Pana, le français et le Condor 

Au moment de l'hydravion, la baie de Santos a été l'ampleur régulière route du Sud

T ROIS nationalités ont participé commercialement ciel du Brésil dans les premières décennies après que les frères Wright fait à Paris, et tous d'eux d'abord utilisé des avions amphibies (hydravions), avec une échelle régulière dans la baie de Santos au cours des voyages à la continent sud-américain.

Les Allemands semblaient Condor Sindikat , après la Croix du Sud Les Américains, avec Panair . Et la française , avec des entreprises de l'Aéropostale et d'autres ensuite fusionnée dans Air France.

Après le premier fait d'aviateurs intrépides apporté le premier compagnies aériennesrégulièrement, même après l'utilisation d'hydravions et d'équipements pour l'atterrissage sur la terre seulement.

Voir:
Sur les ailes du Panair
Sur les ailes ... les Français
Sur les ailes ... Condor
A l'époque des premières compagnies aériennes
Un avion de pêcheurs héroïques
Un vol pionnier (1912)
Un vol pionnier (1913)
Un vol pionnier (Novembre 1913 - un accident à Santos)
Les premiers aviateurs
Ailes brisées (Tragédie sur la plage)
Raids aériens et d'autres événements
Saints presque eu un aéroport international
Saint-Exupéry: défaire le mystère
VASP Santos ligne a commencé en 1949
Une invention de Gago Coutinho
Aviateurs Portugais arrivent à Rio de Janeiro en 1922
Santos salue les réalisations de Gago Coutinho et Sacadura
Gago Coutinho et S. Cabral Santos (1)
Gago Coutinho et S. Santos Cabral (2)
Gago Coutinho et S. Cabral Santos - Monument (3)
Tout était nouveau, dans le temps des pionniers
Le baptême de l'hydro-plane Saints
Intense mouvement d'avions ... en 1952
Un hommage à Augusto Severo
Lorsque Vasco Cinquini a reçu sa licence de pilote (1929)
  

 

Voir plus: 
Santos Dumont: le dernier vol

Aviators sur les plages de Guaruja ... en 1913

Un corbeau a applaudi à la place de Roland Garros

Ballon Alaor Pereira

Barthélemy de Gusmão, le prêtre volant
 PERSPECTIVE JOURNAUX: octogénaire rêve commence à prendre forme

Au moment de l'hydravion ...

En arrivant par hydravion en 1927

Santos, un album de famille de 1920 à 1930 (l'atterrissage d'un Savoia-Marchetti)

Passage d'aviateur français Planchut le quartier de Gonzague, 
est aussi de voir un tramway en face de l'ancien Park Hôtel Spa

Photo : Carte postale, collection de Marcelo Tállamo

Extrait et adapté à partir des publications: Les pionniers de l'Air et de l'évolution de l'aviation (John Dutra de Medeiros, technique de l'aviation Editor, Rio de Janeiro / RJ, 1969), L'Histoire du Brésil Panair - 50 ans (John Dutra de Medeiros, rédacteur technique Aviation, Rio de Janeiro / RJ, 1979),Brève histoire de l'aviation commerciale brésilienne (Aldo Pereira, Ed Europe, Rio de Janeiro / RJ, 1987) tous les avions du monde (Enzo Angelucci, Ed Améliorations, Saint-Paul / SP, 5e édition, 1982) et le bateau américain de vol - Une histoire illustrée (capitaine Richard C. Knott, Conway Maritime Press Ltd, Greenwich / Angleterre et Annapolis / Maryland / Etats-Unis, 1979), Storytelling épisodes et de l'aviation dans les basses terres Santos , J. Muniz Jr., édition commémorative de la Semaine de l'Aile, 1982, graphique Tribune , Santos / SP, sur l'histoire Wings - Allemagne / Brésil - La première ligne transcontinentale dans le monde - de 1934 à 1984 , numéro spécial de la compagnie aérienne Deutsche Lufthansa AG, Cologne / Allemagne, 1984; de l'aviation dans la Revue , Année XLVI, spéciale 509/510, março-abril/1983, São Paulo / SP, Jornal da Tarde / BEPS , 11/01/1986; journal Tribuna de Santos, 5 et Mars 17, 1989, et d'autres dates marquées sur les pages.